quinta-feira, janeiro 31, 2002

E o Big Brother heim? Que merda... -- Como se pudesse ser diferente...

Hoje recebi uma carta de uma ex-namorada. Achei estranho pois há muito tempo não tenho nenhum tipo de contato com ela e assim do nada ela me envia uma carta. Ao abrir encontro um convite para o seu casamento. Ha... Me surpreendi com minha reação... Passou de repente um flash/resumo de nosso relacionamento pela minha cabeça, e até confesso, senti uma pontinha de ciúme. Engraçado pensar que meu nome poderia estar naquele convite. Só rindo...

terça-feira, janeiro 29, 2002

PQP!!!! Tava com um post gigantesco e o Blogspot sumiu com ele. Depois dessa eu vou dormir!!!!!

Eu confesso. Sou um gamemaníaco. Não que eu seja tão dependende assim de games, mas gosto muito de jogos, independende de ser em compuadores ou consoles Minha fase de maior vício se deu na época de meu 1o. ano do 2o. grau em que eu passava o dia todo na frente da TV jogando Nintendo -- tive uma recaída há alguns anos atrás quando peguei o The Legende Of Zelda - The Ocarina of Time, cheguei a faltar diversos dias seguidos de faculdade para jogar Zelda. Ts, tsk, tsk...
Ontem eu peguei um emulador muito legal -- emuladores são softwares muito interessantes. Um ou mais programadores se dedicam a criar um programinha esperto que consegue transformar o seu Pentium 4 de 1,5 GHz num Atari ou quaquer coisa assim --, fui transportado instantâneamente para a minha infância. Encontrei um ótimo emulador de Intellevision -- esse videogame para época era muito foda! Ele era muuuuuito melhor do que o Atari tanto em som, quando em gráficos. O único senão era que NINGUÉM que eu conhecia tinha este videogame, portanto eu tinha que me contentar com meia dúzia de jogos enquanto todos os meus outros amigos tinha algumas dezenas para jogar. Anyway... O fato é que ao instalar o programa e carregar a ROM -- o cartucho -- de Tron Deadly Disc quase chorei de felicidade. Parecia que eu tinha novamente meus 10 anos. Ainda lembrava vários macetes e até nome dos "personagens" do jogo. Foi fantástico!! Algumas partidinhas e eu já fiz mais de 100.000 pontos. Lembro que meu record na época era mais de 4.000.000 -- isso mesmo, quatro milhões! -- de pontos.
Claro que hoje em dia este jogo é bem tosco, mas continua me divertindo como nunca! Na verdade, apesar de ainda gostar muito de jogos eletrônicos, poucos são os jogos que realmente me prendem a atenção por mais do quee algumas horas -- o Zelda foi a grande excessão --, sendo que jogos de computador eu tenho aos montes, mas muitas vezes nem chego a instalá-los e, quando isso é feito, acabo apelando mesmo para o Paciência Spider. Mas parece que agora eu vou me divertir muito jogando Tron, AD&D e outros games de minha infância.

terça-feira, janeiro 22, 2002

Estava eu zapeando pelos canais abertos -- sim, faço isso eventualmente. Gasto uns bons 15 min para me atualizar dos assuntos de cunho filosófico da mais alta relevância com o intuito de não parecer tão igonorante nas rodas de conversa. Difícil decidir-se qual o programa mais importante para se assistir.
No SBT temos o já famoso desfile de gracinhas e maravilhas da pra lá de consagrada e conhecida dama das segundas-feiras Hebe Camargo, ao qual a distinta, ilustre e eminente Vera Loyola -- peraí, não era emergente? -- tenta e (pasmem!) não consegue imitar. Mas deixa isso pra lá, o programa dela não é às segudas...
Já na Rede TV! temos o programa daquele manancial de cultura e inteligência, ao qual atende pelo nome de Luciana Gimenez. Lá estavam a sempre divertida e já caducando Dercy Gonçalvez -- é uma pena. Tenho uma simpatia pela Dercy, mas coitada, não tá mais regulando bem e é sempre explorada em todo lugar que aparece. Pelo que vi ela será a nova garota propaganda da Telemar -- pra competir com quem mesmo? Ah sim, Ana Paula Arósio... --, que parece assumiu de vez que a empresa tá caduca e achou a persona certa para representá-la artisticamente. Ah, tava lá também a Núbia "coisa ruim" Ólive, mas essa nem vale à pena fazer comentário a respeito...
Prosseguindo com meu tour pela tv aberta, fui parar na Record, mas especificamente no programa da clonada-que-tem-um-clone-mais-famoso chamada de Adriane Galisteu. Me respondam uma coisa, o que é aquilo que usa um óculos gigante e um chapéu maior ainda? Nunca havia assistido o programa dela. Juro que não mesmo -- daí o meu espanto. E as gargalhadas que ele soltava em momentos que supostamente deveriam ser engraçados, mas ninguém ria. Momento memorável: Adriane Galisteu chama os alpinistas que recentemente conseguiram escalar o Aconcágua, mas esquece o nome da montanha. Hilário. Só não entendi a razão do "Didi Chapelão" não soltar a sua risada de Vincent Price na hora...
Às gargalhadas resolvi mudar de canal e caí na Band, mas isso merece um capítulo a parte...


*****



E não é que o Collor serviu pra alguma coisa?

Lá estou eu continuando com meu safári televisivo quando, não mais do que acidentalmente, dou de cara com um filme pra lá de comentado na minha época de 2o. grau. Isso mesmo, Rio Babilônia, o clássico do nosso esquecível, detestável e ancestral cinema brasileiro. Fico imaginando o que leva a um cineasta(?) a filmar um lixo daquele. Pior, o que leva pessoas ditas sérias a chamar aquilo de obra de arte -- eu e o resto da turma do colégio ainda passava, afinal de contas tínhamos apenas 15 anos e não era tão comum ir na locadora e pegar filme de sacanagem naquela época... -- e dizer que o Collor fez um mal para a cultura brasileira ao detonar com o cinema brasileiro? Que eu me lembre, só filmes mal feitos, com roteiros terríveis e que só sabiam apelar para a putaria eram produzidos. Putaria essa que não era nem justificável nos filmes -- excessão seja feita ao pra lá de hilário Histórias Que Nossas Babás Não Contavam --. Este em questão por exemplo tem várias cenas que poderiam figurar num filme pornô chique -- não, não estou sendo pudico --, como a quase que penetração anal em close. Simplesmente lamentável.
Toda vez que rola um debate dos pseudos intelectuais da tv, sempre há o mais que batido papo "Foi Collor quem destruiu nossa indústria cinematográfica" -- um bom exemplo é o Arnaldo Jabor, que sempre detona o Collor, mas pelo que vi dos filmes que dirigiu, este também não contribuiu muito para que Hollywood brasileira não falisse...
Engraçado... Já discuti com várias pessoas os males que nosso ex-ilustre ex-presidente causou ao país e, como sempre, há um malluco que defende o Fernandinho, mas nunca teve nenhum esperto o suficiente para usar este argumento que só agora me dei conta. Também... Esperar um pouco de cultura de alguém que defende Fernando Collor de Melo é ser esperançoso demais.



Enquanto isso, na Sala de Justiça...

... A Sony exibe um episódio de Seinfeld que consegue a incrível façanha de se basear em uma única frase, "Não que tenha algo de errado em ser." -- por uma brincadeira da Elaine, rola um mal entendido e todo mundo passa a achar que o Seinfeld e o George são gays --, e construir um dos episódios mais engraçados de toda as nove temporadas. Genial.


segunda-feira, janeiro 21, 2002

Putz, acabei de ver isso e na hora aderia a campanha:



Realmente não dá p/ aturar mais esse engodo! Maiores detalhes no Lonely Screams e no Mundo Perfeito.



Atualizada a seção de blogs.

Falta só um! Fica de olho, que vc pode ter sido o meu visitante número 500. Só falta um!!!!

domingo, janeiro 20, 2002

Contagem regressiva para os 500 acessos...

Eu como não tenho nada p/ postar, resolvi colocar esse texto. Trata-se de uma entrevista recente do Peter Jackson admitindo os erros que cometeu ao filmar O Senhor dos Anéis:



Peter Jackson admite ter errado e cede a pressão do público que queria um final decente para o filme.

Nova Zelândia, 20/01/2001

O diretor neozelandês Peter Jackson admite que seu filme foi muito ousado ao tentar fazer um filme em que não segue os padrões fimemente estabelecidos e também tentar trazer à tona alguns valores há muito esquecidos pela humanidade:


- Realmente foi um erro. Eu achei que seria um grande sucesso. Fiz um filme dark (N.R.: aqui ele faz alusão a predominância de cenas escuras, não da estética dark em si), sendo até mesmo em alguns momentos difícil de detalhes serem difenrenciados, tentando representar o que passa na mente das pessoas que são tentadas pelo anel e também pela próprio enfoque que resolvemos dar, ao mostrar o Um Anel como o verdadeiro protagonista da história. Outra coisa que pensei ser interessante foi de tentar ser o mais próximo possível ao livro, quando
Tolkien passa valores morais como gratidão, amizade, lealdade. Não fui feliz também nese ponto, pois este tipo de coisa há muito encontra-se
sepultada na atual ordem mundial.


O ditetor também comenta o final polêmico -- por muitos até nem considerado como final --, presente na montagem que foi aos cinemas do mundo todo:


- Mais um dos inúmeros erros de nossa produção. O estúdio na época da pré-produção e desenvolvimento do roteiro nos alertou deste possível problema, uma vez que a obra ispiradora se trata de uma única história que é vendida em três partes (N.R.: partes mesmo. O livro não é composto de uma história em 3 atos distintos, e sim uma única, vendida
separadamente seja pela facilidade de manipulação na hora da leitura, seja por jogada de marlketing), o que dificultaria e muito a criação de 3 filmes que pudessem funcionar de maneira independete. Foi cogitada a hipótese da condensação de toda a obra, mesmo que isso implicasse num resultado sem profundidade digna do livro original, num único filme de 2h30min, mas depois que o filme Dungeons & Dragons se mostrou um fiasco de público e crítica, o estúdio resolveu voltar atrás e arriscar 3 filmes mesmo.


- Outras mudanças na história foram sugeridas pelos produtores para que se desse um fechamento melhor aos filmes. Nos primeiros tratamentos de roteiros existentes, o anel era destruído ao final do 1o. filme, dando a impressão que tudo então seria resolvido.


- Já no segundo veríamos o maligno Sauron, após utilizar boa parte do que restava de sua força para criar uma cola poderosíssima como a Super Bond e então colar o seu anel. Neste filme o mal prevaleceria e teríamos o personagem Passolargo aprisonados nas masmorras de Mordor, Frodo e o resto da comitiva do anel partiriam então para uma região longínqüa da Terra Média onde se restabeleceriam de todos os ferimentos para voltar no ato final.


- No último filme, utilizaríamos elementos do primeiro, inclusive uma outra seqüência dentro de Minas Moria, mas com 3 Balrogs e um exército de Trolls no lugar dos Orcs, que se mostraram muito fracos para os membros da comitiva nos filmes ateriores. Ao final veríamos a redenção de Sauron, onde arrependido de todos os seus pecados, resolve
se sacrificar evitando que ele mesmo ou outro ser seja tentado pelo anel maligno que criou, utiliza-se de toda a a força que lhe resta e parte rumo ao Sol.


- Este tratamento fez grande sucesso entre os chefões e produtores do estúdio, pos abria uma possibilidade poara futuras continuações e até mesmo releituras da obra de Tolkien, como por exemplo um desvio da rota de Sauron, fazendo com que este caísse em Saturno e o anel passasse a ter controle sobro os anéis gelados que circundam o planeta.


- Eu achei esse tratamento um tanto quanto infantilóite e manjado (N.R.: realmente PJ tem razão, pois há muitos elementos de Star Wars), e resolvi então escrever o meu próprio roteiro de maneira despretenciosa, mas que se mostrou uma tarefa árdua, pois tentei ser o mais fiel possível ao livro e mudei somente aquilo que achei que não funcionaria
na tela grande. O resultado foi uma expressão de desaprovação pelos chefes da New Line, mas um dos produtores comentou que filmes que fogem do óbvio estavam fazendo certo sucesso ultimamente, e que diretores/roteiristas jovens e com idéias originais tem alcançado bastante sucesso e respeito do público fora da tribl independente. Foi aí que recebi sinal verde do estúdio, o que hoje em dia vejo ter sido uma grande falta de visão da parte deles.


Uma outra coisa que é muito criticada nos filmes é o clima homosexual do filme, já que há demonstrações de afeto por parte de vários personagens de mesmo sexo. Quanto a isso o diretor afirma que acho que seria o menor problema, já que ele achou que o público teria discernimento suficiente para ver o que é amizade e o que é homossexualismo.


Quanto a mudança de rumo que será dada as poduções ja filmadas, PJ declara:


- Ah sim, já está decidido. Resgataremos muitas das idéias originais dos produtores e remontaremos o primeiro filme para que ele tenha algo em torno de 1h40min no máximo. Para isso os atores já foram convodcados e voltamos a filmar as novas seqüências já no próximo mês.


E o material já filmado? PJ também responde:


- Felizmente o estúdio viu que há mercado para a minha visão da trilogia e pretende lançá-la no cinema num futuro próximo, quando terá o título de Director's Cut ou no mínimo sairá em discos extras nas versões de DVD.



Fonte: Reuters.

Acabei esquecendo de comentar no post do Especial Anos 80 da ZeroZen. Lá tem uma seção com as musas da década. É bem legal relembrar como era o mundo na era pré silicone e antes da moda bigodinho de Hitler, if you know what I mean...

Direto da revista Veja da semana passada:

"Não vou deixar que eles me matem; considero isso um assassinato."
By Betty Farias.

Carla Perez que não se cuide p/ ver o que acontece...

sábado, janeiro 19, 2002

De ontem p/ hoje, por causa da minha maldita gripe não consegui dormir... Lá pelas 4h30 da manhã eu desisti de rolar de um lado p/ o outro e resolvi levantar e entrar na net. Em minhas andanças pelo mundo virtual, acabei indo parar na revista eletrônica ZeroZen.
Esse site é muito bom. Ou melhor dizendo, pra entrar no clima, é muito ruim. Os caras simplesmente conseguem detonar tudo e todos. Não há uma simples crítica positiva em todo o site. Quer dizer, eu achei só uma, a do filme South Park - Maior, Melhor e Sem Cortes, e eles mesmo têm todo o cuidado de avisar a quem está lendo de que não está louco. Enfim, é divertido pacas. Principalmente pra você ver que nada é mesmo perfeito. Muitas vezes -- quase sempre -- os caras passam dos limites e rola um sentimento de querer escrever um email revoltado amaldiçoando desde a 1a. geração até o último descendente de cada um dos caras que lá escrevem. Controle-se que você se divertirá muito mais.
Ah, já ia esquecendo!!! A mina de Ouro desse site é o Especial Anos 80 que eles fizeram. É bom demais!!! Lembra aqueles email que votal e meia você recebe cheio de saudosismo de quando era criança? Pois é, o tal especial é nesse clima, só que eles detonam muito mais do que elogiam a "década perdida". Recomendo maior atenção a seção de música. Ali eu dei altas gargalhadas até as 6h30 da manhã com cada um dos venenos destilados, aos nossos queridos artistas nacionais do chamado BR Rock, principalmente a cena gaúcha. Simplesmente imperdível.

Alguém já viu a nova propaganda institucional -- leia-se política -- da presidenciável Roseana Sarney? Não? Sorte a sua... Todo mundo sabe que jingles são sempre ridículos, vide os de cerveja por exemplo. Muito pior são os de propaganda política, que além de estúpidos apelam para o populismo barato (?!?) -- quem não se lembra do clássico "Varre, varre vassourinha..." do finado Jânio Quadros? Pois bem, A Mulhuer Que Queria Ser Presidente lançou agora uma campanha onde consegue juntar essas duas vertentes musicais de nossa propaganda, requentando o jingle usado pela Brahma -- a no. 1! -- em sua mais nova peça publicitária. Além de chata e apelar para o populismo, ela ainda conseguiu soar completamente sem criatividade -- ok, não é ela que faz o marketing da sua campanha, mas mesmo assim, em tese, ela deve ser quem dá a palavra final, certo? Imaginem só o que o futuro nos guarda!
Ah esses nossos políticos...

Acabei de ver na HBO o filme Amor ou Amizade -- péssima tradução p/ Boys and Girls. No elenco o galã teen de comédias românticas Freddie Pirze Jr., a gracinha Claire Forlani -- linda como nunca esteve desde Barrados no Shopping -- e o gente fina Jason Biggs, de American Pie. Como não poderia deixar de ser, é um filme bobo, previsível... E delicioso de se assistir. Achei o máximo. Tudo bem, a presença da Claire Forlani ajuda muito, mas mesmo assim o filme tem lá os seus méritos. É bem feito e tem boas interpretações. Como dito no imdb.com, é um Harry e Sally para adolescentes -- e isso é um elogio, certo?

1 semana sem postar! Caramba... Tô perdendo mesmo o jeito p/ a coisa.

segunda-feira, janeiro 14, 2002

domingo, janeiro 13, 2002

Atitude suspeita:
(Luis Fernando Veríssimo)

Sempre me intriga a notícia de que alguém foi preso "em atitude suspeita". É uma frase cheia de significados. Existiram atitudes inocentes e atitudes duvidosas diante da vida e das coisas e qualquer um de nós estaria sujeito a, distraidamente, assumir uma atitude que dá cadeia!
- Delegado, prendemos este cidadão em atitude suspeita.
- Ah, um daqueles, é? Como era a sua atitude?
- Suspeita
- Compreendo. Bom trabalho, rapazes. E o que é que ele alega?
- Diz que não estava fazendo nada e protestou contra a prisão.
- Hmm. Suspeitíssimo. Se fosse inocente não teria medo de vir dar explicações.
- Mas eu não tenho o que explicar! Sou inocente!
- É o que todos dizem, meu caro. A sua situação é preta. Temos ordem de limpar a cidade de pessoas em atitude suspeita.
- Mas eu só estava esperando o ônibus!
- Ele fingia que estava esperando um ônibus, delegado. Foi o que despertou nossa suspeita.
- Ah! Aposto que não havia nem uma parada de ônibus por perto. Como é que ele explicou isso?
- Havia uma parada sim, delegado. O que confirmou a nossa suspeita. Ele obviamente escolheu uma parada de ônibus para fingir que esperava o ônibus sem despertar suspeita.
- E o cara-de-pau ainda se declara inocente! Quer dizer que passava ônibus, passava ônibus e ele ali, fingindo que o próximo era o dele? A gente vê cada uma...
- Não senhor, delegado. No primeiro ônibus que apareceu ele ia subir, mas nós agarramos ele primeiro.
- Era o meu ônibus, o ônibus que pego todos os dias para ir pra casa! Sou inocente!
- É a segunda vez que o senhor se declara inocente, o que é muito suspeito. Se é mesmo inocente, por que insistir tanto que é?
- E se eu me declarar culpado, o senhor vai me considerar inocente?
- Claro que não. Nenhum inocente se declara culpado, mas todo culpado se declara inocente. Se o senhor é tão inocente assim, por que estava tentando fugir?
- Fugir, como?
- Fugir de ônibus. Quando foi preso.
- Mas eu não tentava fugir. Era o meu ônibus, o que eu tomo sempre!
- Ora, meu amigo. O senhor pensa que alguém aqui é criança? O senhor estava fingindo que esperava um ônibus, em atitude suspeita, quando suspeitou destes dois agentes da lei ao seu lado. Tentou fugir e...
- Foi isso mesmo. Isso mesmo! Tentei fugir deles.
- Ah, uma confissão.
- Porque eles estavam em atitude suspeita, como o delegado acaba de dizer.
- O quê? Pense bem no que o senhor está dizendo. O senhor acusa estes dois agentes da lei de estarem em atitude suspeita?
- Acuso. Estavam fingindo que esperavam um ônibus e na verdade estavam me vigiando. Suspeitei da atitude deles e tentei fugir!
- Delegado...
- Calem-se! A conversa agora é outra. Como é que vocês querem que o público nos respeite se nós também andarmos por aí em atitude suspeita? Temos que dar o exemplo. O cidadão pode ir embora. Está solto. Quanto a vocês...
- Delegado, com todo respeito, achamos que esta atitude, mandar soltar um suspeito que confessou estar em atitude suspeita é um pouco...
- Um pouco? Um pouco?
- Suspeita.

Klaatu barada nikto.

Tomar sol na laje de um "apartamtento" de frente pro Piscinão de Ramos e tomar banho de caneco tirando água da caixa d'água? Hahahahahaha... Eu realmente me divirto com esse show de horrores.


*****


Definitivamente eu preciso ir ao Piscinão de Ramos...

Eu sei. Webtest é coisa mais looser que existe, até mesmo pior que trooper. -- Mas tudo bem... Weblog também é coisa de looser, né?
Eu até hoje eu me vangloriava de não ter feito nenhum tipo de teste. Mas dei de cara com um que se propunha a me dizer qual personagem dos filmes do Kevin Smith eu seria.
Não teve jeito.
Fã do trabalho do cara como eu sou tive que clicar e fazer o tal teste. Olha só no que deu:



You have a very simple view of life, and it takes a lot of convincing to get you to break your routine. You seem to overreact over petty things, and your one track mind keeps you from focusing in on your main problem: the fact that you never let go of the past. You're too busy thinking about what used to be that you don't notice the wonderful things you have right in front of you. You fail to appreciate your interesting adventures because of the broken record playing in your head: "I'm not even supposed to be here today!"

Take The "Which Kevin Smith Male Are You?" Quiz!!

or

Take The "Which Kevin Smith Female Are You?" Quiz!!

Tinha que ser né? O Dante do Clerks com certeza é o maior looser dentre todos exitentes nos filmes do Kevin Smith -- e olha que existem muitos espalhados pelos filmes dele --, e eu me identifico demais com ele. Só seria mais perfeito mesmo se tivesse como resultado o Holden do Chasing Amy, meu filme predileto. :-)
O mais foda é que quem me conhece sabe que eu sou exatamente isso que tá escrito ali.

Tudo bem, o teor dessa matéria aqui do JB vai contra ao que eu disse dois posts abaixo, mas eu sou obrigado a colocar um link. Há quem diga que não, mas essa matéria tá cheirando a zueira dos caras. Vai dizer que a foto não perece montagem?

Direto da coluna do Xexéo, no Globo:

Mesmo sendo minissérie histórica, tô entendendo quase tudo de “O quinto dos infernos”. Já aprendi que dom João VI era um glutão medroso e que Carlota Joaquina, apesar de nascida na Espanha, não sabia falar espanhol. Sei que as donzelas de Portugal no século 18 já aplicavam silicone nos peitos e que o Chalaça foi o primeiro caso conhecido de obsessão sexual. Só tem uma coisa que ainda não deu para entender: o Pedro Paulo Rangel pode ser pai da Bruna Lombardi!!??!


Mais do que uma sensação.

Eu confesso. Nos últimos dias não tenho perdido nenhuma edição do RJTV e JN. Claro que não aturo esses noticiários, e por isso mesmo gravo pra poder assistir apenas o que me interessa: todas as "reportagens" sobre o mais novo point do verão carioca. Isso mesmo, o sensacional, mega-hiper-ultra-gigan-power-edition champ II e fashion Piscinão de Ramos.
Na boa, tem algo mais engraçado do que aquilo? Friends e todas as outras sitcoms da tv por assinatura perdem de longe!!! Tudo bem, eu admito que há um pouco de maldade -- e até preconceito -- ao rir da desgraça alheia... But, c'mon, it's so funny!! Imaginem só como aquilo deve ser. Praia lotada já é uma desgraça, sempre tem aquele bando de lords e ladies da nobreza nórdica e britânica, comendo galinha com farofa, um pequeno príncipe galês bramindo: "Olha só" e dando aquela cambalhota -- mais conhecida como mortal -- na areia. Tudo isso de baixo de um sol escaldante, mas devidamente protegidos por aqueles discretos sombreros genuinamente paraguaios. E olha que eu nem comentei os baldes de grife, devidamente acompanhados de canecas chiquérrimas que são utilizadas para se refrescar, pois apesar de estarem devidamente "protegidos" do sol com aqueles maravilhosos proterores solar que vêm em embalagem do tipo sachê -- ou "travesseirinho" no jargão local --, tão poderosos no que tange a proteção solar, quanto uma lupa. Simplesmente um luxo.
Eu se pudesse ficar invisível por alguns momentos, certamente os gastaria fazendo uma pesquisa de cunho antropológico nas já famosas areias de Ramos.
Só me resta aguardar os próximos verões e ver a inalguração, pelas bandas daqui onde moro, do Piscinão de São Gonçalo. Será divertidíssimo.
Enquanto isso o jeito é esperar mais uma reportagem da Regina Casé hoje à noite, no Fantástico

"Mãe eu estou acordado até tarde, comendo porcaria e vendo besteira na tv e você não pode fazer nada!"
By Kevin in Home Alone


É exatamente assim que me sinto hoje.

sábado, janeiro 12, 2002

Eu disse que já vi O Senhor dos Anéis de novo? Não?!? Pois é, vi de novo na última quarta-feira. Pior é que eu acho que vou ao cinema ver mais uma vez...

Quando a gente pensa que já viu tudo de pior que o povo de Hollywood pode fazer, eles dão um jeito e se superam. Estou vendo no momento o filme Premonição -- é tão ruim que não vai levar nem link p/ o IMDB -- e já vi cada barbaridade. Como estou com vontade de me torturar hoje, vou continuar assistindo a esse filme até o fim.


*****


Acabei de ver Premonição. É muito pior do que parecia ser.

Fala a verdade, existe programa mais idiota do que o Fica Comigo da MTV?? Tá bom, tem sim. Mas mesmo assim...

Neste exato momento estou assistindo Lara Croft: Tomb Raider. Que filme imundo!!!
Ah, mas tem a Angelina Jolie... Tudo bem, os seios são falsos. Puro enchimento, mas... Ahh... Angelina Jolie...

Falta de inspiração p/ escrever é uma merda.

quarta-feira, janeiro 09, 2002

Sorry, publishing is temporarily unavailable.

terça-feira, janeiro 08, 2002

Estou muito feliz. Mas muito feliz mesmo, como há muito tempo eu não ficava. Tudo isso por ter conseguido conversar com a minha aminha que estava chateada comigo. Tá certo que nossos problemas não estão resolvidos, mas pelo menos eu vi que há uma luz no fim do túnel e que tudo vai acabar bem. A tempestade já passou, me sinto até mais leve.
Nossa... É bom demais.
Zazá, eu te adoro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pra terminar: Vamos ver O Senhor dos Anéis juntos, vamos... Pleeeeeeeease!

domingo, janeiro 06, 2002

Vale a pena dar uma lida na coluna de hoje do Xexéo no Globo. Tá bem engraçada, coisa que já há algum tempo eu não via. O link tá ali do lado na seção de colunas.
Outra boa pedida é o artigo escrito pelo Lobão para a revista Isto É. Clica aqui e dá só uma conferida no texto.

Enquanto eu não assisto novamente O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, aqui vai uma pequena galeria com imagens do filme.


































sábado, janeiro 05, 2002

Esse texto era p/ ter sido postado aqui já há alguns dias, porém aconselhado por uma amiga, decidi não colocá-lo. Hoje a coisa é diferente e achei válido que fosse publicado:


Não seria mai fácil se pudéssemos escolher as pessoas de quem gostamos? Pensem bem. Você constrói uma relação com uma pessoa - seja ela de amizade ou amorosa -, depois de algum tempo algo dá errado. Aí é só apertar um botão e voilà! Aquela pessoa nunca existiu e você nunca sentiu nada por ela.
Sim, seria muito melhor. Mas infelizmente não é assim. É exatamente quando uma pessoa nos magoa, que o sentimento por ela aflora. E de uma forma incontrolável, o que por muitas vezes nos leva a fazer uma enorme besteira.
Foi isso que aconteceu comigo.
Tem uma pessoa que eu adoro, mas que por diversos motivos - válidos, diga-se de passagem - está muito magoada comigo. Pelo visto ela ficou sabendo da existência desse blog e me mandou um email bomba. - Antes que me chamem de plagiador, isso realmente aconteceu, não é uma cópia descarada do Quando Eu Tiver 64, ok?
Pois bem. A real é a seguinte:
Não, não liguei pra você, e nem vou ligar. Realmente é muito fácil p/ mim, dizer que estraguei tudo entre a gente, coisa e tal. Tanto é verdade e eu o digo. Mas há muitas outras coisas que você não sabe.
Talvez você ache que eu esteja realmente de palhaçada com tudo o que escrevi neste blog, principalmente nos momentos de depressão. Não é. Realmente passei por uma braba e agora estou me reerguendo.
Vejo que estou conseguindo mesmo resolver meus problemas quando lembro de um outro email bomba que recebi de você há alguns meses atrás. Naquela época só conseguia ficar perplexo olhando a tela do monitor, chorando enquanto lia e relia o que você tinha escrito. Hoje, ao ler o seu email eu senti exatamente o que você sentiu devido ao meu afastamento. Fiquei magoado sim, mas de uma maneira boa. Senti o que é gostar de uma pessoa e levar uma imensa facada desta.
Não, não estou chateado com você. Na verdade até gostei de que você tenha me detonado, pois seja pelas razÕes expostas no início deste texto, seja pelo que escreveu, agora sei que ainda gosta de mim. Ninguém se importa tanto com uma pessoa que não gosta.
Talvez você ainda fique mais revoltada comigo por estar lendo isso aqui, mas não posso fazer nada, é assim que vai ser. Como disse acima, não vou ligar pra você. Nós precisamos sim é conversar cara a cara e resolver esse problema que há entre nós. Não sei quando isso vai acontecer, já que nos encontramos diversas vezes depois de toda confusão armada e não tivemos a tal conversa. Então aqui vai uma prévia: Sim, eu me afastei de você. O que talvez você não tenha notado, é que não foi a única "presenteada" com isso. Esses últimos meses foram complicados pra mim. Isso aconteceu com todas as pessoas de quem eu realmente gosto e que tinha um alto grau de intimidade, sem excessão. Disso tudo, só quero que você entenda que gosto muito de você. Nunca deixei de gostar. Na verdade, se existe alguém de quem eu não gostei durante esse período, sou eu mesmo. Aprenda a viver com o fato de que eu não sou perfeito e tenho direito aos meus momentos de loucura. Amigos existem é pra isso. A gente fica puto da vida com algo que ele fez, mas por existir uma laço mais forte com dele, perdoamos.
É isso. Você ainda vai ter muito que me "aturar" nessa vida.


*****


Das duas uma: ou realmente nossa amizade acabou de vez aqui, ou a gente se acerta. Acho que já tá na hora de pararmos com essa palhaçada de medir forças e ver quem é que aguenta mais tempo longe um do outro. Não adianta, por mais que você negue, hoje tive a confirmação de que você gosta muito de mim.
Não, não vou fazer o que você me me pediu. Como disse anteriormente nós não podemos simplesmente arrancar pessoas especiais de nossas vidas. -- Tanto é verdade que nem você conseguiu fazer isso comigo.
Independente do que aconteça daqui pra frente nada vai mudar a lembrança que temos dos momentos que passamos juntos.
Uma coisa é certa: você sabe o quanto eu sou fechado, e me entende perfeitamente, pois nesse ponto é pior do que eu. Essas coisas estão escritas aqui para que de uma forma ou de outra sejam ditas. Não importa se saíram de minha boca ou de meus dedos.
Não acredito que tudo vai terminar assim, já que outras pessoas que não eram merecedoras de uma outra chance acabaram por recebê-la -- e incontáveis vezes, diga-se de passagem.

A internet é mesmo fantástica. Nela eu consegui descobrir uma coisa que muito cientista por aí ainda não sabe: as amebas são mais inteligentes do que parecem.
Sério.
Elas são capazes de escrever, usar computadores, acessar a internet e até mesmo escrever um blog. Só mesmo isso para explicar um post idiota como o encontrado aqui. Acho que vou criar uma seção especial aqui no Paranóia e começar a colher as críticas mais idiotas que conseguir encontrar espalhadas pela net e, quem sabe, até abrir uma enquete. Se você achou mais uma pérola da imbecilidade humana, mande um email p/ cá avisando.

sexta-feira, janeiro 04, 2002

Quando eu digo que não subestimo a estupidez alheia, não é à toa. Cliquem aqui e vejam só a crítica que essa indivíduo teve a audácia de escrever -- pior mesmo só aquele imbecil da Capricho. Ele escreve que adaptação do livro foi tão pífia perante a este que quase não deixa dúvidas que o tenha lido. Só um pequeno detalhe: não há duendes no livro. Será que ele foi enganado e assistiu ao "filme" da Xuxa? Só pode. Só pode...

Um senhor programa na tarde de ontem

Pronto. O ano já pode acabar.
Finalmente ontem consegui assistir ao filme O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, há muito aguardado por mim. O que parecia impossível -- e por isso mesmo me deixava receoso -- aconteceu: o filme não só correspondeu todas as minhas expectativas, como em vários momentos conseguiu superá-las.
Enfim, é o melhor filme que assisti em toda a minha vida de amante da sétima arte -- e olha que eu já assisti muita coisa. O filme é foda. muito FODA! Não. Mais do que isso, o filme é P-H-O-O-D-D-A-A-A-A. Não, o filme é mais ainda do que isso. Ele é... ele é... Ah, acho que já deu pra ter idéia do que quero dizer.
A primeira coisa que vem a cabeça de um conhecedor do universo criado por J.R.R. Tolkien em seus livros é: será que o filme faz jus a obra inspiradora, retratando-a fielmente? A resposta para essa indagação não é muito simples.
Sim, o filme de Peter Jackson (PJ) é merecedor de ser inspirado pelo mundo tolkeniano. Quanto a fidelidade...
Bem, a fidelidade é uma coisa muito discutível -- principalmente quando aplicada a cinema, como é o caso --, pois livro e cinema são veículos completamente diferentes. O que funciona para um, não necessariamente funciona para o outro. É bem verdade que quem leu o livro fica na vantagem por conseguir enxergar pequenos detalhes que ou não são citados, ou quando são é de uma forma rápida. Mas se você prestar atenção vai ver que está tudo lá. Quer dizer, quase tudo...
Em toda adaptação se faz necessário introduzir algumas modificações -- daí o nome adaptação, dãã... -- e essas por sua vez podem se mostrar infelizes ou não. É aqui que mais uma vez que PJ mostra a que veio. Todas as mudanças feitas na transposição do livro para a tela são ótimas. Umas são radicais -- como a inclusão de uma maior participação da personagem Arwen, interpretada pela lindíssima Liv Tyler, ao fundir outros personagens --, outras se mostram econômicas -- a ausência da fantástica personagem Tom Bonbadil, uma das passagens mais deliciosas do livro, mas que provavelmente devido a uma questão de tempo não está presente -- mas todas muito acertadas, o que faz as três horas de filme fluírem sem que ninguém se dê conta. Outras duas mudanças dignas de nota são: a introdução de um prólogo -- retirado d'O Hobbit e principalmente d'O Silmarillion -- onde fica perfeitamente claro quem é o protagonista de toda a história: o Um Anel, e a "diluição" das informações a respeito deste, que no livro só são mesmo reveladas no Conselho de Elrond.
Os fãs do livro não sabem a sorte que tiveram com o fato de ser Peter Jackson o diretor, e não outro nome gigantesco de Hollywood. Certamente se esse projeto caísse na mão de diretores como Spielberg, George Lucas ou Chris Columbus -- este último é o diretor de Harry Potter -- teríamos uma peversão da história escrita por Tolkien. Não se engane, tudo teria sido retirado ou então amenizado. Desde as batalhas sangrentas até os inocentes cachimbos de Gandalf e Bilbo, tudo em nome do politicamente correto. É por isso que reafirmo o quão feliz foi o diretor/roteirista em sua adaptação. Apesar de todas as modificações, toda a magia da obra do Tolkien está lá, todos os detalhes minuciosos imaginados por ele e também o espírito de lealdade/amizade que conduz a Comitiva do Anel em todos os seus passos.
Outra escolha acertada é a do elenco. Pra grande maioria do público, nomes como Elijah Wood (Frodo), Cate Blanchett (Galadriel), Sean Bean (Boromir), John Rhys-Davies (Gimli), podem soar obscuros. Talvez os mais conecidos sejam mesmos Christopher Lee -- personagem título de 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro -- (Saruman) ou Sir Ian McKellen -- o Magneto de X-men -- (Gandalf), e olha que eu citei só os atores mais conhecidos que trabalham no filme. Há muitos outros que eu nunca havia visto em nenhum filme, como é o caso de Viggo Mortensen (Passolargo) e Orlando Bloon (Legolas). Todos, sem uma única exceção, brilham em ótimas representações, engrandecendo ainda mais cada personagem, o que faz ficar mais difícil qual deles é o mais legal. ;-)
Quanto a parte técnica, ela é simplesmente irrepreensível. Você se lembra das batalhas existentes em Coração Valente ou dos cenários magestosos de Gladiador? Pois então faça como eu, equeça completamente. Nunca vi um exército tão grande retratado no cinema, muito menos um "enxame" de orcs -- desculpe, mas qual é o coletivo para orcs? -- como o mostrado no trecho em Minas Moria. Todos os responsáveis pela direção de arte, fotografia, cenários, figurino -- que tecido era aquele da roupa utilizada por Passolargo? -- já são fortes candidatos para o Oscar deste ano, e se este ainda for um prêmio sério, serão consagrandos vencedores.
Já os efeitos especias são -- como tudo no filme -- dignos de nota. Estão lá aos montes, mas são utilizados com uma sutileza incrível. Não há abusos como no caso daquele último filme de George Lucas, ou presença marcante como em Matrix -- filme este que aliás, usa e abusa dos efeitos, mas tudo de acordo com o que a história pede.
Pra terminar, admito que exagero quando digo que este é o melhor filme que assisti até hoje, pois não podemos comparar filmes assim, de uma forma tão fria. Claro que existem filmes realmente bons como no caso de Clube da Luta, Snatch e Amnésia -- deste, se não me esquecer, em breve estarei comentando aqui --, mas são filmes com objetivos e histórias completamente diferentes. Mas no que tange a um cinema mais clássico, filmes grandiosos, de fantasia, ou chamados blockbusters, O Senhor dos Anéis é sim, sem sombra de dúividas, o melhor filme já feito até hoje.
Como disse, o ano precisa acabar logo para que eu possa ver o segundo capítulo da trilogia, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres.


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Erramos

Num dos posts antigos eu disse que o filme Como Ser Solteiro era da diretora Sandra Werneck, mas na verdade este é da Rosane Svartman. O outro filme dirigido pela Sandra é o Pequeno Dicionário Amoroso.

quinta-feira, janeiro 03, 2002

Minhas resoluções de ano novo

A lista é gigantesca, mas se eu conseguir realizar 10%, será um enorme lucro:

1) Por em prática todas as resoluções de ano novo que fiz nos últimos anos.

... Não tinha ingresso pra mais nenhuma sessão de hoje. Vou ter de voltar lá amanhã. :-(
Fui ver hoje O Senhor dos Anéis...