segunda-feira, setembro 30, 2002

sábado, setembro 28, 2002

O visitante de # 3000 poderia fazer o favor de deixar um comentário?

sexta-feira, setembro 27, 2002



Back To My Adolescence - Part I

Pois é... O ano eu não lembro mais. Deve ter sido 1989. Lembro porém que eu e meu irmão estávamos no terraço de casa assistindo tv. Começa Tela Quente, eu não fazia idéia que o filme seria tão divertido. Também na época eu apesar de gostar de filmes, não era vidrado em cinema. Nem podia, pois meus pais não se ligavam em filmes, e por isso mesmo podia contar nos dedos da mão esquerda quantos vezes já tinha ido ao cinema. Não fazia idéia do que era um vídeo cassete. Tv a cabo então, nem o termo era capaz de existir na época. Mas voltando ao filme...
Eu e meu irmão vibrávamos com cada cena. Em especial na que o Marty toca Johnny Be Good no baile de formatura dos seus pais. Detalhe digno de nota: Depois que acabou o filme eu fiquei imitando os movimentos do Micheal J. Fox no melhor estilo air guitar, com direito até a clássica esfregada de costas no chão enquanto solava. Ridículo não? Bom, dêem um desconto já que eu tinha uns 13 anos apenas... E o trailer que passou quando terminou o filme? -- lembro de a Globo ter feito isso apenas 2 vezes, nesta e quando passou pela primeira vez o A Hora do Espanto -- Me deixou louco de vontade de correr p/ o cinema mais próximo e assistir a continuação!!! Mas é claro que como das outras vezes eu não iria... -- será mesmo?
De Volta Para O Futuro é daqueles filmes que eu não canso de ver. Toda vez que passava na tv eu assistia. -- Se dependesse de mim, toda semana passariam os 3 episódios da trilogia e nos dois dias que sobraram eu colocaria Curtindo A Vida Adoidado e Uma Linda mulher. Esses filmes por mais que eu já tivesse gravado, era/sou obrigado a assistir quando passa.
Hoje, vendo o primeiro filme mais uma vez, relembrei o porquê disso ser assim. Não importa, sempre parece que é a primeira vez que estou assistindo. Torço igual ao débil mental de 1989, vibro com a deliciosa seqüência em que o Doc consegue ajudar o Marty a voltar p/ 1985 e, confesso, continuo fazendo air guitar na cena do baile, mas dessa vez eu não me esfreguei no chão -- foi na cama de minha mãe... :-)
Realmente é incrível como um filme pode ser tão marcante para uma pessoa. Acho que vou gastar esse box da trilogia de tanto assistir...

quinta-feira, setembro 26, 2002



Chegou!!!

quarta-feira, setembro 25, 2002

Eu sou mesmo foda:


American Beauty, Symbolism: The Color Red


what movie symbolism are you? find out!


Andando pela web acabei descobrindo a all TV, que é uma TV que funciona 24h por dia e só é trasmitida pela web. Não deu tempo de conhecer direito, mas pelo que eu vi parece ser bem legal. Ah, eles estão armando um encontro anos 80. A idéia é reunir uma galera que possua os mais diversos artigos da década de 80 e fazer um programa retrô -- aquele que levar o objeto mais legal ganha um All Star! -- e divertido. Não está definido ainda quando vai rolar, mas a princípio é que seja na tarde de, sem ser esse sábado agora, o outro. Qualquer coisa que ficar sabendo dou um toque aqui.
Ah, dá p/ ver legal com uma conexão "banda estreita" discada.

terça-feira, setembro 24, 2002




Favela do Inferno


Finalmente assisti ao tão badalado Cidade de Deus. O Filme é melhor do que o hype que se fez em torno dele pela mídia. Edição esperta com trasições entre cenas inspiradíssimas, fotografia estilosa, usando muitos efeitos presentes em filmes "pops" como Go - Vamos Nessa, Matrix e Pulp Fiction -- com este guarda semelhaças bem mais profundas do que simplesmente a violência. O filme é narrado de maneira não linear, o tempo todo temos pulos na narrativa que dão uma força muito maior a história. É, mas e a história?
A história infelizmente não é nem um pouco original -- mesmo pq o filme é inspirado em fatos reais --, não passa de um retrato de o que vivemos hoje em dia, principalmente no Rio de Janeiro. Quer dizer, falar que "vivemos" é leviano de minha parte, pq eu não conheço, freqüento e muito menos moro em favela, e duvido muito que você tb. Sempre achei que tinha idéia do inferno que deve ser morar numa favela, pois até poucos anos atrás eu morava num lugar não muito calminho. Infeliz (?) engano, nada do que eu ou você possa imaginar é tão cruel quanto a realidade é -- ou deve ser... Se o filme que não se propõe ser um documentário, a coisa já é barra pesada, imagine a realidade em que vivem os Fernadinhos Beira-Mar e Elias Malucos da vida. E detalhe, o filme se passa nas décadas de 60 e 70. Imagine hoje em dia como é que não deve ser esse mudo cão onde vivem tantas pessoas?
Mas o pior de tudo não é isso. Ruim mesmo é você ir ao cinema e rir das desgraças que acontecem no filme. Sim, muitas delas parecem ser caricatas -- como a hora em que um dos capangas do Zé Pequeno diz que só sabe ler figuras. Ri da maneira como foi dita, mas confesso que logo em seguida senti vergonha por isso. Como podia eu estar rindo de um pobre coitado que não teve outra opção de vida, pois nem mesmo ler ele sabia? -- e/ou exageradamente absurdas, como em Pulp Fiction, mas gente, NÃO É!!
Saiu até uma matéria n'O Globo dessa segunda-feira falando exatamente disso -- infelizmente fico devendo o link pq o sistema de busca do site desse jornal é uma merda. Tudo bem, eu até acho que a jornalista exagerou um pouco na crítifca que fez, mas ela não deixa de ter certa razão. Cheguei até debater rapidamente o assunto com um amigo meu e citei novamente o exemplo de Pulp Fiction, e este rebateu dizendo que rir deste filme está ok, pq ele está longe da nossa realidade. Ah é? E eu vivo na Cidade de Deus por acaso? E só pq o problema é nos EUA então tá liberada a gargalhada? Por acaso o mote não é o mesmo, drogas e vilência? A minha leitura é outra: infelizmente estamos muito acostumados com a violência -- meu pai recentemente foi assaltado e trancado no porta-malas do carro. Por muito pouco não foi executado. O horário? 2h30min da tarde! -- essas coisas não nos choca mais.
É foda. Saí do cinema ao mesmo tempo feliz por ver o apuro técnico que temos no nosso cinema, e perturbado de ter rido tanto durante a projeção.

domingo, setembro 22, 2002

Quem não viu o Primeiro Time na TVE essa semana perdeu um programa hilário. O Gerald Thomas detonou com o programa, em especial com a Maitê Proença. Nenhum comentário desta passava incólume pelo diretor teatral mais mal-humorado do mundo. "Tudo o que é falado aqui você elogia. Pra você é tudo tão bonito, tão lindo...", mas a melhor mesmo foi quando ela mostrava algumas fotos: Essas fotos são horríveis. Tá mal tirada pra caralho!". Claro que a Maitê não ia deixar de graça esses ataques e respondia dizendo que não estava tomando prozac -- Gerald disse estar usando esta medicação -- ou então pedia p/ todos ignorá-los já que ele era um notório mala. Mas a melhor foi quando ela o chamou de "americanozinho de merda". Pois é, não é só no Ratinho que rola barraco.

sábado, setembro 21, 2002

Vi Imensidão Azul nessa madrugrada. Muito foda o filme. Tanto que quando acabou entrei na net e comprei o DVD com a versão especial de 160min. Vale e muito a pena ver. Já gostava do trabalho do Luc Besson, agora então virei fã mesmo. Outro que tá no filme que é muito bom é o Jean Reno, figurinha fácil em vários filmes do Besson. Sorte a minha que tenho Eurochannel. Se depender de HBO, Telecine e locadoras, a gente tá perdido.

domingo, setembro 15, 2002

Venho acompanhando com certa regularidade na HBO o seriado Fantasias de um homem casado. A princípio pensei que era um Sexo e a cidade para homens -- afinal de contas ele foi "vendido" assim -- e por isso mesmo fiquei muito frustrado com o programa. Como o próprio Sex and the City (SatC) começou devagar e foi melhorando episódio a episódio, resolvi arriscar. Não me arrependo por isso. A série é bem legal, mesmo não tem o humor cínico e debochado do "programa feminino", mas tem seus momentos -- como há dois episódios atrás, a cena antológica do personagem principal sendo flagrado no banheiro da casa de sua assistente se masturbando p/ afastar a tentação da traição. Ah, isso foi o conselho de seu amigo casado e mulherengo, uma espécie de versão masculina da Samantha do SatC. Tá mais para o drama do que para a comédia. Tem um pouco tb do Alta Fidelidade, arrancando risos nervosos. Vale à pena acompanhar -- ainda mais pq eu não tenho Multishow e não posso ver o Sexo e a Cidade mais. :-(

Quem tem Directv não pode perder o especial Rally dos Sertões: Um Outro Olhar que tá passando no canal 605. Além de ser um documentário superinteressante, tem uma apresentadora gostosíssima que -- pasmem -- não é chata.




Você é "Imensidão Azul" de Luc Besson.
Você é sonhador, único. Muito sublime e encantador.

Faça você também Que bom filme é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia




Nem vi...

Hahahahahaha!!
(Devidamente chupado do Soft Parede, que por sua vez pegou do Eu Hein)

quinta-feira, setembro 12, 2002

Eu não faço nem um pouco o estilo piegas de me comover com essa "comemorações" de 1 ano dos atentados -- ha ha, comemorações só pode ser piada, mas ouvi isso em alguns noticiários. Na minha opinião realmente a coisa foi bárbara e morreu muita gente, mas os EUA não são santos -- qualquer ameba sabe disso -- e só receberam aquilo pq o imperialismo, unilateralismo e muitos outros "ismos" praticados pelo governo americano realmente precisam de algum tipo de retaliação, e infelizmente parece que só ataques terroristas são a única coisa que surte efeito. -- Não, NÃO SOU TERRORISTA.
Mas o Kevis Smith é um cara legal e eu adimiro o trabalho dele, mesmo depois do péssimo Jay And Silent Bob Strikes Back -- que aqui ganhou o famingerado nome de O Império (Do Besteirol) Contra-Ataca -- e do superesrtimado Dogma, afinal de contas ele fez Procura-se Amy! Tudo isso p/ dizer que o desenho abaixo é do cara.