segunda-feira, março 28, 2005

Mix from Vix

Fim de semana prolongado, viagem pra Guarapari com escala em Vitória. Não tinha cara que ia prestar. E não prestou...

Um top 10 com um breve resumo do feriado:

i) Encontrei a conclavete que tanto nos faltava. O convite já está feito e a prova de admissão será mera formalidade. Falta só esperar a Natch vir p/ o Rio fazer pós graduação...;

ii) Descobri que Tutu é egoísta. Aposto que ele na infância não dividia o mirabel com os amigos na hora do recreio. Já André é calmo demais, só pega no tranco... Shame on them!;

iii) Conheci a pessoa mais mal humorada do ES. A Luciana é tão chata que quase chega a ser igual a Carol. Não sei como a Mônica agüenta...;

iv) Zé Armínio continua com as frases de efeito. Quando crescer quero ser igual a ele, mas sem saber o que é decoupage;

v) Luiz Alberto mais uma vez ganhou o troféu pior trocadilho da viagem. Não sei pq ele entra em frenzy quando vai pra lá. Já é tri-campeão -- mas só ganhou pq Zé Armínio é hours-concours;

vi) Detesto hip-hop com todas as minhas forças. Detesto tb os cds de Luiz Alberto;

vii) Enquanto Maria Clara é do balacobaco, Amanda é a pessoa mais cool que eu já vi em minha vida. Tô pra ver alguém tão calma -- nem mesmo o André consegue essa proeza!! By the way, vou pedir pra alguém acordá-la pra lavar as louças...;

viii) Conheci a Mais e não vi nada de mais nela. Aliás, vi de menos. Como um lugar que se propõe a ser a maior casa de diversão da noite de Guarapari não tem uma mísera pista de dança com música eletrônica?;

ix) Todo estado tem a banda Celebrare que merece;

x) ...And at last, but not least, Mama é foda. Me paparica tanto que minha mãe não quer me deixar mais ir p/ Vitória com medo que eu não volte de lá mais. Já to com saudade de todos -- exceto da Luciana, é óbvio.

domingo, março 06, 2005

Tarzan Kaufmaniano



O que têm em comum um professor que ensina boas maneiras na mesa de jantar p/ ratos de laboratório, uma mulher que tem uma disfução genética que faz com que ela tenha pelos por todo o corpo e um cara que foi seqüestrado pelo pai quando criança para ser criado na mata como se fosse um chipanzé?

Pra saber a resposta vc terá que ver Human Nature, filme da dupla que anos depois faria Eternal Sunshine Of A Spotless Mind -- que eu não canso de repetir, é o melhor filme do ano passado. Acho que na mão do Spike Jonze seria melhor, mas o que importa é que o Charlie Kaufman é mesmo um gênio.

btw: A Patricia Arquete tá linda e passa boa parte do filme pelada...

quarta-feira, março 02, 2005



Finalmente consegui um exemplar d'O Código Da Vinci emprestado. Sempre que alguém dizia ter este livro e eu pedia emprestado era a mesma coisa, quinze pessoas -- no mínimo -- na fila de espera pra poder ler. Havia algo ali. Como tantas pessoas em nosso país resolvem ler de repente? Pior. Como a Vanessa Camargo se interessou em ler algo com quase 500 páginas e sem figuras? Estranho, muito estranho...

O fato é que eu peguei o livro e em 3 dias o li. Realmente é um livro bom, que te prende, mas não é essa coca-cola toda não. Há alguns problemas nele...

Os dois primeiros terços são bem empolgantes e os ganchos entre um capítulo e outro, somados com a características destes serem bem curtos -- o maior deve ter umas 7 páginas no máximo -- acabam fazendo com que vc pense "só vou ler mais um capítulo" e não desgrude do livro.

Entretanto, há alguns porblemas no livro que, pelo menos pra mim, foram graves. Lá pelo terço final vc saca onde é que a história vai dar e o livro perde um pouco o fôlego. A trama paralela não te empolga, sendo por muitas vezes arrastada e boba, sem contar que usa alguns emementos bem clichês fazendo o clima ficar mais brochante ainda.

Outra coisa ruim é a passagem de tempo na história. Tudo bem que a urgência é um fator que dá ritmo ao livro, mas quase toda ação acontecendo em apenas uma noite fica estranho, pra mim não colou. Além disso, também temos um erro terrível de personagem. Como um renomado professor de Harvard, exímio conhecedor de símbolos vacila em alguns momentos onde os significados destes são tão óbvios? É aquele velho estratagema de utilizar as características de um personagem somente quando comvém ao roteiro. Isso pra mim é um erro gravíssimo. Pra fechar a tampa do caixão, o clímax meio Bruxa de Blair é, como eu disse, previsível e não empolga. Ainda há uma tentativa de um final edificante, mas não rola.

É um bom livro realmente, mas tá longe de ser como Os Pilares da Terra, esse sim um dos melhores livros que já li na minha vida. Parafraseando o pai de um amigo meu, funciona pra quem acredita.